O problema desses modelos muito avançados é que eles começaram a perder o foco do seu público alvo (algo como um carro popular completo, com motor 1.0 turbo de 16 válvulas) o que fez com que seu preço começasse a encostar (e até mesmo superar alguns) notebooks de entrada, mais capazes em termos de recursos e desempenho, criando assim uma área meio nebulosa onde realmente é difícil dizer o que é net e o que é notebook. E o pior: o que mais vale a pena comprar?
Para colocar a casa em ordem, podemos dizer que um netbook padrão nos dias de hoje é aquele equipado com uma tela de 10,1 polegadas, 1 a 2 GB de SDRAM, 160 a 250 GB de disco, Wi-Fi e Window XP ou 7 pré-instalado e seu preço gira em torno de R$ 1.000 a R$ 1.500.
No geral, trata-se de um equipamento mais voltado para aqueles que precisam de algo simples e prático para preencher documentos, trocar mensagens, navegar na Internet e que possa ser transportado com facilidade.
Já um bom exemplo de notebook mediano é o Positivo Premium, equipado com uma tela de 14,1 polegadas, 4 GB de SDRAM, disco rígido de 500 GB e gravador de DVD. Seu processador é um Pentium Dual Core T4400 de 2,2 GHz, mais adequado para uso geral, tratamento de mídia e outras tarefas que demandem maior capacidade de processamento.
Devido a grande oferta do mercado, não é raro encontar promoções de notebooks com Linux por até menos que R$ 1.500. Apesar de que um preço mais dentro da realidade para um modelo mainstream com Windows esteja na faixa dos R$ 2.000, ou até mais para os modelos mais sofisticados.
E o que esperar do futuro? Já existem propostas de uma nova categoria de portátil ainda menor e mais simples que um netbook, mas que incorpora características e funcionalidades mais próximas de um smartphone. Isso quer dizer: processador RISC, comunicação 3G via operadora de Celular, longíssima autonomia de bateria e um sistema operacional que não precisa ser baseado no Windows.
De fato, eles até já arrumaram um nome bonitinho para ele: Smartbook.
fonte: positivo